A votação apreciou o projeto do deputado Kelps Lima
(Solidariedade RN), que defende, desde o seu primeiro mandato, a modernização e
a impessoalidade na gestão pública.
Apesar dos nove votos (mais do que o dobro da votação anterior),
o projeto foi derrotado por 13 a 9, prevalecendo o entendimento da maioria dos
deputados de que o dinheiro público deve continuar pagando as despesas da
residência dos governadores e suas famílias.
Esta foi a segunda vez que o deputado Kelps tentou aprovar o fim
da residência oficial na Constituição do Rio Grande do Norte. Na votação anterior,
em 2014, apenas quatro deputados foram a favor da sugestão de Kelps.
“Lamento pela rejeição do
projeto, mas, fico feliz porque a tese da eficiência e da impessoalidade na
gestão pública ganha força no Parlamento. Na vez anterior o projeto teve apenas
quatro votos. E agora, nove.”, comemora Kelps.
Como o entendimento da maioria desta legislatura é pela
manutenção da residência oficial, Kelps não vai apresentar o projeto novamente,
pois, naturalmente, ele seria derrubado de novo. Mas o deputado tem esperança
que o próprio governador, Robinson Faria, “que
deu um excelente exemplo e já abdicou desse privilégio voluntariamente ao
assumir seu mandato”, mande a proposta para a Assembleia, com força de
decisão de Governo, e ele seja aprovado.
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