O
MEC (Ministério da Educação) perdeu R$ 10,5 bilhões, ou 10% do orçamento, em
2015, ano em que a presidente Dilma Rousseff escolheu o slogan "Pátria
Educadora" como lema de seu segundo mandato. Cortes em programas,
pagamentos atrasados e trocas de ministros marcaram o ano da pasta.
A
presidente anunciou o lema já no primeiro dia de 2015, mas os problemas na área
também apareceram depressa. Antes mesmo de oficializar o represamento de
orçamento no âmbito do ajuste fiscal, a tesoura atingiu programas como o Fies
(Financiamento Estudantil) e o Pronatec, as duas principais bandeiras de Dilma
na área da educação durante as eleições de 2014.
No
decorrer do ano de 2015, outras iniciativas sofreram com a escassez de
recursos, como o Mais Educação, voltado a escolas de tempo integral, e o
PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), que transfere verbas
diretamente para as unidades. Bolsas de programas de iniciação à docência e de
alfabetização também atrasaram. O corte na verba de custeio provocou reflexos
nas universidades federais, que agonizaram com problemas de caixa. O MEC ainda
teve de lidar com uma greve de cinco meses de duração dos professores
universitários federais.
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